Cansei de brigar com meu marido e não sei como agir. Quando não dá mais, como se termina um relacionamento minimizando o sofrimento dele e o meu também ? Pergunta enviada em 06/10/2014 por A.V.
Nos relacionamentos, palavras não significam sequer 30% das comunicações, é o que mostram as pesquisas. Embora saibamos o peso de um olhar, um silêncio, um gesto, nem sempre percebemos que podemos estar magoando sem intenção. E a reação do outro será inevitável. Vamos quebrar esse ciclo?
1- Inicie as frases com “Eu” (auto revelação), em vez de “Você” (acusação).
2- Substitua o “estou certo que” (arrogância) por “tenho a impressão” (questionamento).
3- Não use afirmativas que soam radicais e onipotentes, como “sempre…” ou “nunca…, e abra sempre espaço para o ponto de vista do outro.
4- Escute mais do que fale, como manda a sabedoria. Recolha-se e reflita, deixe para responder depois.
5- Proponha o jogo “cada um na sua vez”. Incentive o outro a falar e não o interrompa. Ouça com atenção a ele a aos seus próprios sentimentos, buscando ver o que é que lhe causa a raiva. Na sua vez, diga claramente e sem agressividade tudo o que sentiu. Agora o outro é que vai ouvir.
A partir de uma melhora na qualidade do diálogo e da compreensão, vocês poderão juntos decidir se ainda há motivos para ficar ou se é melhor separar. Sempre que não haja risco ou ameaça, o melhor é deixar a decisão para a última etapa, após dizer tudo o que precisava ser dito e ouvir tudo o que o outro tem a dizer. Se precisar de ajuda, tente algumas sessões de terapia de relacionamentos.
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Nos relacionamentos, palavras não significam sequer 30% das comunicações, é o que mostram as pesquisas. Embora saibamos o peso de um olhar, um silêncio, um gesto, nem sempre percebemos que podemos estar magoando sem intenção. E a reação do outro será inevitável. Vamos quebrar esse ciclo?
1- Inicie as frases com “Eu” (auto revelação), em vez de “Você” (acusação).
2- Substitua o “estou certo que” (arrogância) por “tenho a impressão” (questionamento).
3- Não use afirmativas que soam radicais e onipotentes, como “sempre…” ou “nunca…, e abra sempre espaço para o ponto de vista do outro.
4- Escute mais do que fale, como manda a sabedoria. Recolha-se e reflita, deixe para responder depois.
5- Proponha o jogo “cada um na sua vez”. Incentive o outro a falar e não o interrompa. Ouça com atenção a ele a aos seus próprios sentimentos, buscando ver o que é que lhe causa a raiva. Na sua vez, diga claramente e sem agressividade tudo o que sentiu. Agora o outro é que vai ouvir.
A partir de uma melhora na qualidade do diálogo e da compreensão, vocês poderão juntos decidir se ainda há motivos para ficar ou se é melhor separar. Sempre que não haja risco ou ameaça, o melhor é deixar a decisão para a última etapa, após dizer tudo o que precisava ser dito e ouvir tudo o que o outro tem a dizer. Se precisar de ajuda, tente algumas sessões de terapia de relacionamentos.