As seis emoções que movem você

As seis emoções que movem você

As seis emoções que movem você

A palavra “emoção” deriva do latim emovere, onde o “e” significa “fora”, e “movere” significa “movimento”. É, portanto, o que leva o indivíduo a um movimento para fora, um agir no mundo.

Pesquisas demonstraram que são seis as famílias básicas de emoções humanas: medo, raiva e repugnância, alegria, surpresa e tristeza. Haveria algumas negativas e outras positivas? Não. Todas são úteis, desde que saibamos tirar delas as lições necessárias.

O que seria a vida de alguém que nunca experimentasse a tristeza? Provavelmente não daria valor a nada e a ninguém, não aprenderia a lutar pelo que quer, não se fixaria em objetivos e relações. Quem não sentir medo, então, como sobreviveria? A raiva nos leva a ações de proteção sobre nós e nossos dependentes. A repugnância nos livra da exposição ao que poderia nos envenenar. A surpresa nos mantém humildemente alertas para novas percepções, e a alegria é a nossa luz no fim do túnel, a motivação para seguir buscando.

Goleman criou o conceito de “inteligência emocional” para marcar que a falta de conhecimento e de controle sobre as próprias emoções está na raiz de quase todos os problemas sociais e profissionais. Tanto o uso de drogas como o comer compulsivo, a falta de perseverança, a dificuldade de entrosamento em equipes e até o gaguejar em público, tudo isso tem a ver com o mau manejo das próprias emoções. Investir em olhar para dentro de si e apurar a autoconsciência pode ser de imensa ajuda àquelas pessoas com dificuldades de relacionamento e de sucesso profissional.

Sete vantagens do Coaching para a sua Vida

Sete vantagens do Coaching para a sua Vida

Coaching de Vida é um processo ativo para auto desenvolvimento e mudança, que inicia com três perguntas chave:

– O que você realmente quer?

– O que impede você de atingir este objetivo?

– Com quais recursos você pode contar para chegar à sua meta?

Através de técnicas, você recebe apoio para se tornar a pessoa que quer ser, alinhando suas ações com seus valores e desejos.

E o que você pode construir, neste processo?

  • Consciência dos seus pontos fortes a explorar, e também daqueles que necessita desenvolver.
  • Visão clara dos seus objetivos – “se você não tem metas para si mesmo, alguém as terá”.
  • Planejamento e acompanhamento realista, para o “passo-a-passo” da mudança.
  • Comportamentos assertivos – é legítimo gostar de si mesmo e lutar pelo que quer.
  • Reforço da auto estima – você pode!
  • Aprendizagem de formas saudáveis para lidar com a ansiedade, e para viver no momento presente.
  • Mudança da visão de si e do mundo através da modelagem de pensamentos e emoções de forma positiva.
Sinto-me Sufocada pelos Filhos, que controlam a minha vida

Sinto-me Sufocada pelos Filhos, que controlam a minha vida

Tenho filhos adultos que vivem comigo, e embora goste muito da companhia deles, sofro porque perdi o controle da minha casa e a minha liberdade. Eles trazem amigos em todos os horários, deixam toda a louça e serviços por fazer, e me sobrecarregam com tarefas, como ir a banco e ao mercado. Como manter uma boa convivência com a juventude? (J.M.A)

Esse é um problema muito comum nos dias de hoje. Filhos que foram criados na condição de seres “vip” da família não almejam abrir mão das mordomias, e percebendo o quanto representam para seus pais, tomam para si as rédeas da casa. Para enfrentar este desafio é necessário, primeiro, enfrentar a si mesma, e estar certa de que quer ser valorizada por afeto, e não por prover facilidades. Converse, proponha, e cumpra regras simples, gradativamente: primeiro, debata somente a louça; cumprido, parta para arrumação do quarto. Pouco a pouco- esta é a melhor forma de se instalar uma mudança de comportamento. E lembre-se que a mudança fará deles adultos autônomos e pessoas melhores.

Estresse Pós Traumático: as marcas invisíveis da Violência

Estresse Pós Traumático: as marcas invisíveis da Violência

Estresse pós traumático: as marcas invisíveis da violência

Notícias de crimes e agressões fazem parte do nosso cotidiano. Mesmo adotando comportamentos ditos seguros, não há quem não tenha um momento de risco para contar.

Só quem já sofreu na pele ou presenciou a violência, seja um furto de celular, um assalto a mão armada, um sequestro ou estupro, sabe o trauma que isso significa, e como é difícil readquirir a estabilidade emocional. Sem querer, o comportamento muda: surgem flashbacks, insônia, irritabilidade, hipervigilância, pensamentos negativos. Os amigos e a família não entendem por que o tempo não cura essa ferida, e a vítima passa a evitar falar. Assim o agravamento dos sintomas não tarda, surgindo na forma de doenças psicossomáticas, transtornos de personalidade, alcoolismo e outros, o que exige intervenção.

Técnicas da Psicologia Cognitivo-Comportamental baseadas na reestruturação cognitiva e no relaxamento têm apresentado bons resultados nestes casos. Seu propósito é o desenvolvimento de competências de assertividade, a dessensibilização dos traumas e o redirecionamento positivo dos pensamentos e da expressão de emoções, atuando, assim, no fortalecimento da auto confiança e do senso de confiança no futuro.

Mas se o seu caso é exposição ao estresse das notícias, vale compartilhar uma dica útil que se aplica a todos, e que você pode praticar desde já:

– Ao final de cada dia, faça uma revisão positiva de tudo que aconteceu. Concentre-se e revisite os bons momentos que experimentou. Assim você estará ensinando seu cérebro a transferir parte do monitoramento fatores de risco para aqueles que constituem o bem estar do viver. Você se surpreenderá ao ver que estes últimos são bem mais numerosos do que você imagina. E como isto mudará sua disposição emocional….

Quando ficar reprovado não é o fim do mundo, mas o início da mudança

Quando ficar reprovado não é o fim do mundo, mas o início da mudança

Imagine candidatos a emprego que se submetem a um teste e não são aprovados. Uns vão tentar de novo, outros vão tentar outro trabalho, e alguns irão até sentir alívio por não terem passado. Nada mais normal que um mesmo resultado causar reações diversas. Dentre tantos, vamos focalizar o candidato que entra em angústia profunda, que não quer sair e nem falar com ninguém. Por que reage assim? Imagine que ele identifica, associado ao mal estar, um pensamento espontâneo e fugaz, como um relâmpago, que surge bem no fundo da sua mente, e lhe diz: “essa reprovação é um atestado de incompetência, e agora o mundo todo vai rir, jamais haverá outra chance de emprego”. Chamamos isso um pensamento automático. Eles não são conscientes. Temos muitos deles a todo momento, influindo em nossas emoções, Puxa, esse contém muitos equívocos! Vamos localizar?
Não passar em uma prova é ser incompetente?? – Não passar significa apenas que errou questões. Quem sabe o erro não foi por estresse, cansaço, ou a falta de estudo de algum conteúdo?
O mundo todo vai rir?? –  Que evidencias existem de que pessoas dignas e importantes em nossas vidas irão rir de nosso insucesso?
Ninguém jamais vai me empregar?? – Colocando-se no lugar de examinador, se você recebesse um currículo, o único item que pesaria seria o resultado “de uma certa prova” no passado?
Agora, ampliando o pensamento, como você acha que o candidato se sentiria? Talvez ele se reconheça como crítico implacável, talvez ele note que assimilou padrões de seus pais, ou talvez ele perceba sua auto estima fragilizada, confundindo Ser e Fazer. Em todo caso, é possível que ele se decida a gastar menos tempo sofrendo e mais tempo investindo em novas técnicas de estudo, praticando relaxamento, dormindo melhor, buscando seus pontos fortes, investigando cursos e estágios para melhorar o currículo, etc…  Enfim, partindo para a ação assertiva! Ajudar no questionamento das crenças disfuncionais é a principal técnica das terapias cognitivas, e como você percebeu, pode mudar muita coisa na sua vida.

Minha filha é muito nova para namorar ?

Minha filha é muito nova para namorar ?

“Tenho uma filha de 13 anos que está se interessando por um menino da escola, e não sei o que fazer. Minha pergunta é: Minha filha não é muito nova ainda para namorar ?”

Pergunta enviada em 08/10/2014 por A.G.M.

 

 

Saúde Mental é o que permite usufruir a vida

Saúde Mental é o que permite usufruir a vida

 

A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição “oficial” de saúde mental. Muito além da ausência de transtornos, a saúde mental se define pelo nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional, ou seja, a capacidade de administrar e apreciar a vida.

 

Ter boa saúde mental é estar de bem consigo e com os outros.

Aceitar e responder às exigências da vida. Saber lidar com as emoções, inclusive aquelas desagradáveis. Reconhecer seus limites e saber buscar ajuda, quando necessário.

 

Tão importante quanto cuidar do seu corpo físico é investir na sua saúde mental.

Quando temos um problema ortopédico ou uma dor na coluna, não hesitamos em fazer uma fisioterapia, cumprir um programa de exercícios, e não descansar até a recuperação plena da capacidade funcional e do bem estar. Por que será que quando o problema é psicológico seguimos sofrendo as “dores da alma”,  sem buscar um suporte especialista além das drogas dopantes?

 

Por que a Terapia Cognitivo Comportamental?

Por que a Terapia Cognitivo Comportamental?

O nome é complicado, mas diz tudo. A terapia cognitiva é voltada aos recursos do pensamento, e a terapia comportamental é voltada às ações; logo, podemos definir uma terapia cognitivo comportamental como “a terapia que ajuda o paciente na auto observação, análise e mudança dos seus padrões de pensamentos (cognições) e comportamentos“, para que ele viva de uma forma mais consciente, de acordo às metas que deseja.

A filosofia por trás da psicologia

A princípio podemos pensar que a angústia, a depressão e a raiva são produtos de eventos desfavoráveis, mas basta observar à volta para constatar que o mesmo evento que amedronta uns é enfrentado (até com serenidade) por outros. “Um fato em si mesmo, é apenas um fato; o que nos faz mal é a maneira como o vemos”.

Quando acolhemos ideias novas, quando conseguimos traçar um caminho que nos leve à realização pessoal sem passar por transformar os outros, as soluções ficam mais fáceis, o mal estar ameniza, o ânimo renasce. Assim, crescemos como pessoas, nos tornamos mais felizes. Provocar essas mudanças é o papel da terapia.

 

Benefícios da Terapia

Benefícios da Terapia

A terapia cognitivo comportamental é uma formulação moderna que busca ser breve e focalizar prioritariamente o problema trazido pelo paciente, seja controlar a ansiedade, uma fobia, mudar hábitos alimentares, ou sair de uma depressão. Para cada demanda há um protocolo de tratamento cientificamente testado, onde o paciente desempenha um papel ativo, aprendendo a conhecer seus padrões de pensamento e a testar novos padrões de comportamento, o que inclui “tarefas de casa”. Essa participação ajuda que os resultados não tardem a aparecer, e que o paciente não se torne “dependente” da terapia.

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